O que é um blog? a blogosfera é o futuro da comunicação?
Definição:
Explicando para aqueles que acreditam que para um bom entendedor meia palavra basta. Blog é uma forma de expressão com liberdade, sem restrição e censuras. Sem ninguém para corrigir ou editar seu texto. É um diário aberto onde suas idéias e anotações, lembretes e fotos tornam-se públicas e permite que outros comentem pois é um livro virtual e aberto. Hoje o blog é uma febre, um vírus que vicia e contamina ou um incubador de vírus. Embora ainda caminhando à passos lentos, é uma ferramenta utilizada por profissionais de comunicação como meio de informação institucional e para divulgar produtos e ou serviços devido ao fato de permitir uma maior interação com o consumidor. Num conceito puramente teórico, blog compõe a chamada mídia social responsável pela disseminação de conteúdos na rede considerada de mão dupla, onde o leitor participa do processo comunicacioanal de forma ativa. Deixa de ser mero receptor passivo de informação. Outra característica das redes sociais é o uso de linguagem dotada de informalidade e criatividade, mesmo assim há muitos blogs com excelente conteúdo de informação afinal tem muita vida inteligente na rede.
Explicando para aqueles que acreditam que para um bom entendedor meia palavra basta. Blog é uma forma de expressão com liberdade, sem restrição e censuras. Sem ninguém para corrigir ou editar seu texto. É um diário aberto onde suas idéias e anotações, lembretes e fotos tornam-se públicas e permite que outros comentem pois é um livro virtual e aberto. Hoje o blog é uma febre, um vírus que vicia e contamina ou um incubador de vírus. Embora ainda caminhando à passos lentos, é uma ferramenta utilizada por profissionais de comunicação como meio de informação institucional e para divulgar produtos e ou serviços devido ao fato de permitir uma maior interação com o consumidor. Num conceito puramente teórico, blog compõe a chamada mídia social responsável pela disseminação de conteúdos na rede considerada de mão dupla, onde o leitor participa do processo comunicacioanal de forma ativa. Deixa de ser mero receptor passivo de informação. Outra característica das redes sociais é o uso de linguagem dotada de informalidade e criatividade, mesmo assim há muitos blogs com excelente conteúdo de informação afinal tem muita vida inteligente na rede.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Comunicação, educação e dominação
Pode-se considerar que o conhecimento é a liberdade e a emancipação do homem, e que isso acarreta a transformação de sua conduta na sociedade. Ao seguir esse raciocínio, considera-se que o homem sem conhecimento é adestrável, dominado e incombativo. Então, por que produzir incentivo ou mecanismo gratuito para transformá-lo num ser capaz de adquirir poder e ser combativo? Com isso, ele passaria a ter poder de escolha e maior criticidade.
Paulo Freire incita, em seus textos, que a educação desenvolvida em toda a história sempre visou proporcionar conhecimentos que pudessem manter os sujeitos dominados, ingênuos e domesticados em servidão dos opressores. E isso por si caracteriza a violência, a partir do que se tira o direito de conhecer, exclui-se pela classe.
A transformação se dá pelo conhecimento, exclui o que dela só tem alcance gratuitamente e privilegia o que tem o poder de compra. O conhecimento é privatizado, vira mercadoria. Valendo do pensador Paulo Freire, permitir a criatividade e o conhecimento ao sujeito é perigoso, o que vale é negar-lhe a vocação de “ser mais”.
Pode-se admitir, então, que a interligação entre violência e educação é derivada da ressonância adquirida pela informação e a comunicação para uma compreensão e formação de senso, que pode ser maniqueísta.
Segundo orienta Epstein quando cita em seu texto uma “racionalidade instrumental do homem econômico”, isso quer dizer que o homem é um instrumento da economia, do capital a partir dessa compreensão e de que todo conhecimento está relacionado à agenda do poder do Estado.
Os meios de comunicação utilizam-se dessa ‘matemática’ variável e aberta, que Epstein considera uma orientação ‘agonística’ com múltiplas variantes e que determina o ‘jogo’, para a sua.
“[...] ação comunicativa com múltiplos objetivos [...] exemplos de casos de mensagens persuasivas de propaganda em seu componente enganoso, interrogatório de prisioneiros, certos comportamentos antiéticos [...] podem recobrir situações reconhecidas como aceitáveis, como estratégias em determinadas competições desportivas, eleitorais, empresariais, conflitos políticos e situações de guerra.
Isso é compreensível. Ao se analisar a história, o homem sempre foi um instrumento econômico para qualquer tipo de poder, sempre foi uma mercadoria. E os meios de comunicação podem conduzir o sujeito a ter um raciocínio falso involuntariamente, contudo, a serviço dos interesses dominantes.
Em Platão há uma passagem sobre justiça no texto “A República e as leis”, oriunda de uma conversa entre os filósofos. É, no mínimo, reflexiva, “[...] propõe uma definição de justiça [...] dar a cada um o que lhe é devido [...] justiça se define pelo interesse do mais forte, e que a injustiça é mais vantajosa do que a justiça[...]”. A idéia é repudiada por Sócrates, que argüiu: “sem justiça, sociedade alguma é possível”. Pode-se refletir e trazer para o mundo atual com a seguinte questão: quem define o que é justo ou o que é justiça hoje? É aquele que tem ou não tem conhecimento? Ademais, é pertinente acrescentar que a idéia recortada do texto tem origem há aproximadamente 2.500 anos e, no entanto, parece que acabara de ser proferida. Sócrates continua o discurso: “a justiça é mera convenção e que se é preferível a injustiça, isso se deve apenas às vantagens que acarreta”.
Ao analisar a lenda dos prisioneiros da caverna, sujeitos que ficaram uma vida inteira aprisionados e acorrentados, vendo o mundo através das sombras que a sociedade lhes permitia enxergar, sendo esta a única visão possível de um mundo exterior. Para esses indivíduos isso é um mundo real, incontestável e verdadeiro.
Será pertinente, mais adiante, valer-se de uma analogia com essa visão de aprisionados com os temas objeto desta pesquisa: violência, educação e comunicação.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário